Quarta-feira, 6 de Agosto de 2025

Leilão de base de fibra da Oi tem só uma oferta

 O leilão da carteira de clientes de banda larga fixa via fibra óptica da Oi, realizado ontem, teve apenas uma proposta – e ficou muito abaixo do preço mínimo estabelecido pela operadora. A tele paraense Ligga, que tem o investidor Nelson Tanure como principal acionista, fez oferta pelos 4,3 milhões de assinantes do serviço de FTTH (fibra óptica até a casa do cliente) da Oi. O valor da proposta foi de R$ 1,03 bilhão, equivalente a 14% do preço mínimo (R$ 7,3 bilhões). 

 Com isso, a audiência do leilão do ativo da Oi foi suspensa pela juíza Caroline Rossy Brandão Fonseca, em exercício na 7ª Vara Empresarial do Rio, onde corre o processo de recuperação judicial da operadora, para que credores financeiros se manifestem sobre o valor oferecido. 

 Em função dos prazos para as manifestações, a juíza designou 6 de agosto para retomada da audiência, informou a assessoria do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ). 

 Se os credores recusarem a proposta, há ainda a possibilidade de a empresa de redes neutras V.tal, na qual a Oi detém participação minoritária, arrematar a base de clientes de fibra numa segunda rodada do processo competitivo. 

 Além da Ligga, as operadoras Vero e Brasil TecPar também se habilitaram para o leilão mas não apresentaram proposta. Fonte a par do processo competitivo reconheceu que dificilmente os credores aceitarão o valor proposto pela Ligga, do empresário Nelson Tanure. 

 

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