EDP espera aval do TCU para novo contrato, mas se prepara para contingências
Após quatro anos à frente da EDP na América do Sul, o português João Marques da Cruz está de saída do cargo. Deixa um legado de aceleração dos investimentos da companhia, que somaram R$ 18 bilhões em quatro anos, e uma carteira de ativos ajustada com o planejamento de longo prazo, com portfólio 100% renovável, e foco reforçado em redes. No entanto, ele não conseguiu finalizar a renovação das concessões de distribuição. O executivo admite temor de que o novo contrato da EDP Espírito Santo, a primeira renovação do gênero no País, não seja assinado até o encerramento da atual concessão, em 17 de julho. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já deu aval para a renovação e o tema agora está sob análise do Tribunal de Contas da União (TCU).