Combinação de negócios com Auren não impacta notas de crédito dos projetos da AES Brasil, diz Fitch
A combinação de negócios com a Auren Energia não impacta as notas de crédito de emissões de projetos controlados pela AES Brasil, com os complexos eólicos Ventos de São Tito, Ventos de São Tomé e AES Tietê Eólica passando a ser subsidiárias integrais da Auren, diz a Fitch.
Segundo a agência de classificação de risco, a Auren é uma empresa de energia elétrica de médio porte no Brasil, com experiência neste mercado e, portanto, seu controle não implica risco adicional aos projetos.
No entanto, a agência reconhece os benefícios da transação com a AES Brasil para o perfil de negócios da Auren, como sinergias operacionais, ganhos de escala relevantes e maior diversificação da carteira de ativos. A Fitch diz que a gestão pela Auren pode gerar sinergias corporativas, operacionais e financeiras aos projetos. A agência afirma que vai monitorar a estratégia de operação e manutenção dos ativos e revisará seus cenários, se necessário.
A Auren anunciou, em 15 de maio, a intenção de adquirir 100% das ações da AES Brasil, por R$ 7 bilhões, via uma combinação de ações e caixa, afirma a Fitch. A aquisição será concluída após cumprimento de condições precedentes, que incluem aprovação dos credores dos projetos e das autoridades regulatórias.