25% dos celulares vendidos no Brasil são irregulares, diz Abinee
Reuters, CNN Brasil, Terra/Byte, Antena 1, Diário de Alagoas, Tilt/Uol, Brasil 247, MSN, Economia em Pauta, Mato Grosso do Sul Online, Ubatã Notícias, Dinheirama, Head Topics, WH3.com.br, Tribuna do Sertão, Nova Alto Tietê, Voguel, Forbes Brasil, Portal Tri, Portal Saúde e Vida, Acesse Política, Notícias da Bolsa, Antena1, Blog do Gustavo Negreiro, Revista Ideia, Nova Alto Tietê, Jornal Itaquera - 26/03/2024

O volume de celulares vendidos ilegalmente no Brasil dobrou em apenas um ano, segundo dados divulgados nesta terça-feira pela associação de fabricantes de produtos eletroeletrônicos (Abinee), que citou levantamento da empresa de pesquisa de mercado IDC.

"A quantidade de aparelhos ilegais passou de 10% do mercado total de telefones celulares no Brasil em 2022 para 25% no último trimestre de 2023, fechando o ano com um total de 6,2 milhões de unidades vendidas no País, de forma ilegal", afirmou a Abinee em comunicado à imprensa.

A entidade afirmou que estima que 90% do total de smartphones contrabandeados hoje no Brasil sejam vendidos via marketplaces, com valor 38% abaixo do vendido no mercado oficial.

"Trata-se de uma prática que está se generalizando e tomando proporções inaceitáveis", afirma o presidente da Abinee, Humberto Barbato, no comunicado.

"Precisamos de ações mais enérgicas por parte do governo para coibir esta prática", acrescentou. A Abinee estima que em 2024 o governo federal deixará de arrecadar 4 bilhões de reais em função da evasão fiscal.

A entidade afirmou ainda que somente uma fiscalização efetiva dos marketplaces será capaz de coibir a prática irregular, mas não citou nomes de marketplaces no comunicado.