O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) do Setor Eletroeletrônico aumentou 3,1 pontos no mês de agosto de 2024, passando de 48,7 para 51,8 pontos. Os números são da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e foram segmentados para o setor pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).
O crescimento interrompeu a trajetória de três quedas consecutivas. Dessa forma, o ICEI voltou a ultrapassar a linha divisória de 50 pontos, indicando confiança do empresário do setor. Lembrando que o ICEI varia de 0 a 100 pontos, sendo que valores acima de 50 pontos mostram
confiança do empresário industrial e abaixo de 50 pontos apontam falta de confiança.
A Abinee também destaca que índice do setor registrado em agosto de 2024 (51,8 pontos) ficou muito próximo do verificado em igual período do ano passado, que estava em 51,7 pontos. Mesmo com essa melhora, nota-se que os empresários do setor ainda demonstram cautela em relação à política fiscal do País e ao atual cenário internacional.
ICEI por áreas
A recuperação do ICEI do setor observada em agosto de 2024 contou com a elevação de 4,6 pontos na área elétrica e o acréscimo de 1,5 ponto na área eletrônica. Apesar do aumento na área eletrônica, o ICEI deste segmento atingiu 47,4 pontos, permanecendo abaixo da linha divisória de 50 pontos por quatro meses seguidos, o que indica falta de confiança.
A título de curiosidade, a área eletrônica encontra-se entre os três setores menos confiantes dos 29 analisados pela CNI. Por outro lado, a área elétrica (55,9 pontos) permanece acima 50 pontos desde o início deste ano, situando-se entre os três setores mais confiantes registrados pela CNI.
O Índice de Confiança do Empresário da Indústria Geral também se recuperou no mês agosto de 2024, com elevação de 1,6 ponto, passando de 50,1 para 51,7 pontos. A pesquisa da CNI destaca que os empresários industriais permanecem com expectativas favoráveis em relação ao desempenho das suas próprias empresas para os próximos seis meses, porém continuam prudentes em relação à economia brasileira.