Pesquisa revela que 25% dos celulares vendidos no mercado são irregulares
On Jornal - 28/03/2024

Uma pesquisa da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) feita pela IDC, consultoria que pesquisa hábitos de consumo, revela que 25% dos celulares do mercado são vendidos ilegalmente. Os aparelhos considerados ilegais são aqueles fruto de contrabando e roubo, que não têm registro na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), garantia dos fabricantes e que não passaram por testes de segurança. Segundo a Abinee, a venda desses celulares irregulares dobrou em apenas um ano: passou de 10% em 2022 para 25% no fim do ano passado, um total de 6,2 milhões de unidades vendidas no país.

O levantamento revela que a maior parte dos aparelhos é vendida em grandes marketplaces, que são lojas que se hospedam em grandes sites famosos, mas cuja venda é de responsabilidade do vendedor independente. Geralmente, o preço de um celular contrabandeado nessas lojas é cerca de 38% menor do que um smartphone vendido nas lojas e distribuidores oficiais. A Xiaomi é a marca com maior fatia de comercialização de aparelhos ilegais, e a maior parte é de celulares de valor mais baixo, de R$ 1000 a R$ 1300. Para celulares top de linha, mais caros, as vendas de aparelhos irregulares são menos frequentes.